Resumo e comentários do livro de Ageu


I.                    O desinteresse do povo pela obra do templo (1: 1- 4)
O senhor fala por meio de Ageu ao povo que retornou da Babilônia, afirmando que a crença que ainda não era tempo de construir o templo do senhor, na verdade era a falsa justificativa para seu desinteresse, uma vez que as casas em que eles habitavam estavam sendo reconstruídas esta era a prioridade do povo.
   
II.                  A conseqüência do desinteresse do povo pela obra do templo(1: 5- 11)
O senhor afirma que embora o povo dedicasse tempo a reconstrução de suas próprias casas e a reconstituição de sua vida e plantações, por causa do desinteresse pelas coisas de Deus, o seu trabalho seria infrutífero por permissão de Deus, pois priorizavam a reconstrução de suas casas preterindo a casa do senhor que continuava abandonada.

III.                Uma liderança com as bênçãos do Senhor (1: 12-15);
O senhor fala novamente pelo profeta ao povo que ouve e atende o anseio do Senhor que levanta a liderança de Josué e Zorobabel que tomados pelo Espírito do Senhor lideram o povo que reconstrói o templo sobre as bênçãos de Deus.
     IV.               Encorajamento (2: 1- 9 );
O Senhor fala novamente pelo profeta a nova liderança e a todo povo que embora seus esforços para reconstrução do templo e seu resultado parecerem pequenos ante a glória que tinha o templo construído por Salomão, estes deveriam se esforçar, pois Deus reafirmava a sua presença no meio do povo, assim como a permanência da aliança que ele havia feito com o povo que tirou do Egito. Assim, afirma o senhor que a glória daquela segunda casa seria maior do que o glorioso templo de Salomão.
 
V.                 Deus abre os olhos do povo (2: 1- 9 );
  1. O imundo contamina o santo, mas o santo não purifica o imundo  (2:12-14);
 Deus usa a figura da carne dos sacrifícios ao senhor que segundo a lei entregue a Moises era considerada como algo santo, dos condimentos e daquele que toca um cadáver que segundo mesma lei era imundo, para mostrar que o primeiro não poderia santificar o segundo, mas que o imundo poderia contaminar o santo. Assim como um povo imundo aos olhos de Deus não poderia torna-se santo a despeito de seus esforços vãos.

  1. O peso da mão do senhor visando o arrependimento do povo (2:15-19);
E o senhor diz: Agora preste atenção e observe o que fiz com vocês. Vocês antes de me obedecerem e fazerem a obra do templo procuravam a comida onde haviam guardado e encontravam menos da metade, pois eu mandei todo tipo de intempérie para destruir a obra do seu trabalho para que com isso se lembrassem de mim e voltassem ao Senhor e não houve quem o fizesse. Agora observem que a partir deste dia da fundação do templo eu vos abençoarei.

VI.               O renovo do Senhor e a Recompensa de Zorobabel (2: 20- 23 );
Deus fala novamente por Ageu e desta vez direcionado ao Líder do povo, Zorobabel, afirmando que confundiria o poderio do povo estrangeiro, e que os inimigos de Israel se matariam a golpes de espada. Naqueles dias Zorobabel seria honrado pelo Senhor por seus esforços como exemplo de servo do Senhor.

APRECIAÇÃO CRÍTICA
  
A mensagem de Ageu é para um povo que apesar de ter sido restaurado de uma longo período de castigo rapidamente parece se esquecer de Deus em função do que hoje seria a visão de vida secular.


 A visão de Ageu

Ante a imensa dificuldade que provavelmente haveria para um povo se reerguer em meio à opressão de povos que certamente os viam como ameaça, o que parece é que o povo logo desistiu de reconstruir a casa do Senhor embora tivesse iniciado a obra.

Apesar de todas as prováveis dificuldades o Senhor revela que se tratava de uma questão de prioridade uma vez que as casas e moradias já estavam completas, ao passo que o templo não.

Por causa disto pesava a mão do senhor sobre o povo e nem assim este parecia acordar e visualizar o seu erro. Assim, o Senhor levanta  o profeta para levar a mensagem de que não adiantaria o povo se esforçar para reconstruir suas vidas se estes se esquecessem do senhor.

No entanto, no segundo momento, quando o povo ouve o profeta, aceita a mensagem e obedece, além de abençoar o povo, o Senhor o encoraja para seguir, terminar a obra.

A nosso ver, ao afirmar que a sua aliança permanecia e que abençoava o povo a partir de sua obediência, a despeito de seus erros passados, o senhor demonstra a sua misericórdia e ao fim mostra o seu desejo de ser honrado e reconhecido pela sua obra em meio ao seu povo, ou seja, o desejo de ser conhecido como o glorioso Deus de Israel.

Você teria Coragem?

Um dos mais conhecidos versículos da Bíblia, diz que: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.(João 3:16). A única coisa que faz com que Deus "precise" de nós é o seu amor. Ele nos quer porque nos ama e não porque possamos atender alguma necessidade dEle. O Senhor do Universo, dono do ouro e da prata não precisa de nada meu. Mas ele me ama, não como o mundo ama, Ele não sente paixão humana. Se você quer saber como é o amor para Deus, então leia 1Corintios 13. Por causa disto ele foi capaz de um sacrifício que muitos ainda não entenderam, mas valeu a pena. E quando isso se torna real em nossas vidas, quando reconhecemos o valor deste sacrifício, então passamos agir em conformidade com aquilo que acreditamos. Mudamos, precisamos mudar. Cada gesto, cada atitude, deve levar em conta o sacrifício de Jesus Cristo. VALE A PENA. Assista ao vídeo, pois eu duvido que  você não seja tocado por ele.


Sacrifício _ Direito Indisponível

 
O livro "A LUTA PELO DIREITO" do autor RUDOLF VON IHERING em um dos seus  capítulos trata da relação do Direito em função da personalidade de cada individuo. Assim  Ihering exemplifica que honra para o militar seria mais importante que posse de terras, ao passo que para o fazendeiro o oposto seria mais verdadeiro já que para este ultimo, as terras eram seu sustento, sua sobrevivência. Seguindo por esta linha de pensamento nada deveria ser mais digno da atenção e do tempo de um cristão do que ouvir e anunciar o evangelho. Entristeço-me muito ao perceber o descaso de alguns irmãos com o pregador que está a frente entregando a mensagem para qual teve que dedicar tempo, oração, estudo e  jejum. Se fosse só isso já seria o suficiente para que todos mostrassem respeito e reverencia pela palavra, mas não é só. Ihering ensina ainda em sua obra que todo direito foi garantido e conquistado a custo de muita luta e sacrifício e, portanto, não é direito de ninguém simplesmente abrir mão deste sacrifício, mesmo que não tenha participado desta luta e não tenha visto o quanto determinado direito custou a humanidade. Trazendo isto para o mundo evangélico, corta o coração ver alguém "viajando na maionese" enquanto o evangelho é anunciado no púlpito da igreja ou onde quer que seja. Se você é um destes que mastiga chicletes enquanto seu pastor se esgoela lá na frente, então tenha em mente o seguinte: para que você estivesse confortável no seu banco de igreja o pastor teve que estudar a palavra e pagar o preço em oração e jejum. Antes disso provavelmente um grupo teve que dedicar horas do seu tempo para orar pela sua vida e pelo crescimento da igreja. Antes disso alguém teve que  pregar o evangelho a maioria das pessoas que estão ao seu lado para que existisse essa igreja. Antes disso homens e mulheres foram queimados, torturados, devorados simplesmente por anunciarem este evangelho e testificarem sua fé. Antes disso alguém pagou o preço pela sua vida em uma cruz, mesmo sem nada dever. Se este avangelho chega até você hoje, foi porque alguém pagou o preço e não é seu direito abrir mão deste sacrifício. Pensei em postar aqui um vídeo que encontrei no Blog de um colega, mas as imagens apesar de serem de um filme, são muito fortes e retratam a realidade dos primeiros Cristãos perseguidos pelo Império Romano. É de embrulhar o estomago, mas se você ainda se mostra frio ante a tudo que eu disse, então vale a pena procurar no Youtube o video "Cristãos na cova dos leões" que mostra  preço que foi pago por eles para que a notícia de um Cristo Ressurreto e  Salvador chegasse até você. A PAZ DE CRISTO!

Prosperidade ou Submissão?


Em certa ocasião orei ao Senhor consultando-o sobre uma decisão que eu teria que tomar. Eu deveria decidir se me entregaria realmente aos caminhos do Senhor e na minha inocência orei pedindo que ele me orientasse. Imagine você se Deus me responderia que eu não devia segui-lo. E certo que não havia escolha melhor do que servir a Deus e é certo também que ele gostaria que eu o fizesse, portanto, não havia motivos para aquela dúvida. De todo modo Deus me respondeu em sonho e naquela mesma noite ele me revelou um versículo muito conhecido, mas como eu ainda engatinhava no evangelho eu ainda não conhecia. Isaias 1:19 “Se quiserdes e me ouvirdes comereis o melhor desta terra”. Assim que acordei peguei minha bíblia e lendo o versículo não tive o real discernimento do que ele significava. De todo modo, entendi que não havia outro caminho para minha vida.O que não fazia muito sentido para mim, era que a visão daquele versículo dada pela “Teoria da Prosperidade”, da qual eu nunca fui muito simpatizante, não casava com a resposta que eu pedi ao senhor. Será que ele estava me dizendo que desejava que eu o seguisse para ser prospero? Só mais tarde, ao ouvir a citação deste texto em uma pregação sobre prosperidade, senti que o Espírito Santo me dizia: não é nada disto! Não são duas coisas e nem uma delas é condição para outra. Ouvir a Deus não é condição para comer o melhor desta terra. Ouvir ao senhor é comer o melhor desta terra. Então percebi que o que Deus tentava me dizer naquela época era muito simples. Exatamente como pai ensina seu filho ainda criança, ele me dizia: meu filho a minha vontade é boa, perfeita e agradável, me seguir é a melhor coisa que você pode fazer nesta terra, ou seja, seguir a Deus era a melhor escolha que eu poderia fazer. Entendi o recado e você?

Manifestações ABSURDAS - David Wilkerson

VALE A PENA ASSISTIR.
Rev. David Wilkerson (Hammond, Indiana, 19 de maio de 1931 - Texas, 27 de Abril de 2011) foi o fundador e presidente do ministério "Desafio Jovem", entidade destinada a recuperar dependentes químicos. Recentemente pastoreava a igreja Times Square Church. Escritor de vários livros dentre eles A Cruz e o Punhal, faleceu aos 79 anos em um acidente automobilístico no Texas ocorrido no dia 27 de Abril de 2011.

A Verdadeira Felicidade



O homem já teve a verdadeira felicidade, da qual agora resta nele apenas o sinal e o espaço vazio, que ele tenta em vão preencher com as coisas ao seu redor, procurando em coisas ausentes a ajuda que não obtém nas coisas presentes. Essas, porém, são todas incapazes, porque o abismo infinito pode ser preenchido somente por um objeto infinito e imutável, ou seja, apenas pelo próprio Deus.(Pascais Pensées)

Fonte:Piper, John, 1946
Em Busca de Deus
Teologia da alegria: a plenitude da satisfação em Deus / John Piper ;
Tradução de Hans Udo Fuchs. –
São Paulo : Shedd, 2001

A Figueira

Mateus 21:18-22
DISSE JESUS:"NUNCA MAIS NASÇA FRUTO DE TI" !

Aquela que simbolizava a nação de Israel na parábola narrada por Jesus em Mateus 24:32-44, agora era exemplo visual daquilo que aconteceria a Israel. Era uma segunda-feira e no dia anterior Jesus lamentara com choro a infidelidade daquele povo que logo o levaria a Cruz. Jesus havia chorado por saber que aquele povo que o louvara, com ramos espalhados pelo chão e muitos “Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!”, logo o  teria como um incomodo indesejável. Posso imaginar que o mesmo sentimento que a fez chorar no domingo, o levou a amaldiçoar a figueira naquela manhã de segunda.

A conclusão a que se pode chegar, quando se reflete sobre o único milagre de destruição realizado por Jesus, é a seguinte: a nação de Israel foi obstinaz em sua rebeldia de recusar Jesus como o Messias, não obstantes provas inumeráveis de Sua divindade, além do cumprimento de todas as profecias ao Seu respeito. Embora religioso, Israel não produzira o fruto do arrependimento. Assim pela maldição da figueira, Jesus ilustrou de maneira definitiva o triste futuro espiritual do povo judaico. (McAlister)¹

O autor acima citado nos deixa um conselho que aqui eu repito: não incorra você também no mesmo erro de Israel. Não entristeça o coração de Deus rejeitando Jesus como seu Rei, Salvador e Senhor. Reconheça Jesus e dê a ele a devida honra, continuando a dar frutos para que não sejamos dignos das duras palavras ditas a aquela figueira e nem da derradeira maldição proferida por Ele no dia do juízo final.

Editora Anno Domini.


¹ MCALISTER, Roberto , Sete as Sete Palavras,

Resumo e comentário do livro de Obadias

*Petra
 I.                    A sentença contra Edon (1-9)
O senhor fala por meio de Obadias que enviaria um mensageiro entre as nações para que estas fizessem guerra contra Edon, pois apesar de seu orgulho e de crerem que suas cidades edificadas lhes trariam segurança, a mão do senhor pesaria sobre ela não importando o quão fortes e seguros criam ser.

Afirma ainda o senhor, que a destruição seria completa e total, usando como ilustração o saque de ladrões e a colheita de uvas que sempre deixam algo para traz, mas que não seria assim com Edon que seria totalmente riscado da terra, não sobrando nada de sua existência.

Afirma que enganada por seus aliados, receberão como paga o mesmo opróbrio imposto por eles aos seus irmãos.

II.                  O erro de Edon e causa da ira de Deus (10-16);
O senhor se ira contra a descendência de Esaú que foi cruel com seus irmãos ao se aproveitar de um momento de derrota do povo de Israel para roubá-lo, aliando-se com invasores e armando emboscadas contra os fugitivos, os matando e entregando os sobreviventes aos inimigos, e por causa disto assim como fizeram contra seus irmãos, nações estrangeiras farão contra eles

I.                    A restauração do povo e o governo do Senhor (17-21).
Agora a descendência de Esaú, que antes oprimiu, será consumida pela descendência de Jacó e José que antes foi cativa e agora retornará a sua terra retomando-a das mão dos povos que a tomaram, julgando a Edon, dominando a sua terra e restabelecendo o governo do Senhor.

 APRECIAÇÃO CRÍTICA

A profecia contra Edon que também é entregue a Ezequiel é tratada no capítulo 25: 12-14 e no inteiro teor do capítulo 35 do livro deste profeta. Já o livro de Obadias em apenas 21 versículos, sendo este o menor livro do Antigo Testamento, trata unicamente desta profecia.

A visão de Obadias

O profeta Obadias profetiza contra a descendência de Esaú proferindo contra ela sentença do Senhor por seus pecados. Sendo ela nação irmã de Israel, usou contra esta de traição tocando naquela que era a menina dos olhos de Deus.

Deus castigou seu povo permitindo que este fosse dominado, contudo, ainda que fosse permissão do Senhor para que os povos da terra tocassem em Israel, fica bem claro que Deus somente usava a maldade já existente nos coração dos povos permitindo que eles exercitassem esta maldade, sem contudo, deixar de julgá-las por isso

Exemplo muito claro desta forma de agir de Deus foi a Babilônia que dominou o povo de Deus por causa de sua desobediência, porém também foi destrida pela mão de Deus, ou seja, Deus permitia que outros povos castigassem a Israel e depois castigava aqueles que haviam castigado seu povo.

Especialmente no caso de Edon, sendo esta de mesma descendência de Israel, parece visível no texto da profecia um aborrecimento ao Senhor por aquele que antes deveria ter estendido a mão ao seu irmão, ter colaborado para sua aflição (v. 10).

Por causa disto, mais pesada que a lei de talião é a sentença do senhor, pois Israel é restaurada e Edon é riscada da face da terra deixando de existir (v.18)
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*A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom