A Verdade

Muitos recados foram dados por Deus a humanidade, e em sua grande maioria, esquecidos, ignorados, ou outras vezes apenas mal interpretados. Por isso, não bastava ao homem que Jesus viesse para realizar aquilo que o homem não poderia fazer por sí mesmo que era redimir-se diante de Deus. Mas Jeus também precisava ser “  A Verdade. “ ...e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

O Cristo foi anunciado com antecedência por muitos que não foram compreendidos. Então, por causa disto, agora Cristo era profeta e o cumprimento da própria profecia, ele era o pregador e a própria mensagem e mesmo assim, “veio para os que eram seus e os seus não o receberam. E não o receberam porque não entenderam a verdade.

A base de todo cristão deveria ser a revelação de Deus, ou seja, a sua palavra que conhecemos como sagradas escrituras, a Bíblia, contudo, dois mil anos após a vida, morte e ressurreição de Cristo, que trouxe luz as escrituras, mostrando que tudo era parte do plano de Deus, parece que a mensagem continua incompreendida.

A impressão que resta é que muitos que dizem ouvir a voz do evangelho de Jesus, na verdade precisavam ouvir a frase que foi dita a mulher samaritana. Aquela famosa frase: “Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz....”João 4:10.

O estranho é que os cristãos de hoje não sabem quem é o Cristo. Aquela mulher precisou ouvir de Jesus que ele era o Cristo. Mas depois de tudo que ouviu dele seus olhos se abriram para verdade a sua frente e ela creu de forma que saiu a anunciar: “Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?” João 4:29. Contudo, o cristão de hoje recebem muito mais de Jesus do que simples revelações de sua vida pessoal e ainda sim não se maravilham das realizações deste Cristo. 

Na vida terrena de Jesus a sua mensagem foi muito incompreendida. Podemos destacar isso de muitos textos do evangelho, porém vamos destacar apenas o anúncio de sua morte.

 “Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia”. Lucas 9:22

“Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração”. Lucas 17:25.

“E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça” Lucas 22:15.

Como pode ser visto nos textos citados, todos palavras do próprio Jesus, isso foi amplamente divulgado  aos seus discípulos, contudo, eles não queriam ver, pois suas expectativas eram outras, como pode ser muito claramente visto no epsódio do caminho de Emaús.

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”. Lucas 24:21.

O incrível é que tendo eles participado de tantas coisas com Jesus ainda precisaram que ele novamente lhes apresentasse a verdade:

“E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”. Lucas 24:25-27.
Mas será que nós, cristãos do século XXI , podemos apontar o dedo para condenar aqueles que não entenderam a mensagem? Será que com todo esclarecimento que hoje temos não repetimos a história?
Analisando os fatos da vida cristã vemos que continuamos ignorantes, néscios, e tardos de coração, afinal não são poucos que procuram a igreja apenas para resolver seu problemas terrenos, não negam-se a si mesmos, não tomam a sua cruz e o seguem.(lucas 9:23; Marcos 8:34; Mateus 16:24).
Outros querem ser "homens de Deus" só para usar erroneamente a famosa frase "não toque no ungido do senhor", para usar do status de pastor, isso quando não se intitulam, mestres, apóstolos, bispos entre outros títulos da  moda.

Estes últimos pularam o trecho da bíblia que diz:
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Mateus 23:8B
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11

"Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo". Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11

Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

O maior dentre vós será vosso servo.
Mateus 23:8-11
Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Mateus 23:8
É por isso que muitas pessoas ao serem abordadas para anúncio do evangelho, se dizem decepcionadas. Por isso também que muitos apontam o dedo para os cristão no primeiro deslize venha se tornar público. Simplesmente porque o evangelho que eles conhecem e baseado na vida de homens falhos e não no Cristo justo e infalível. A mensagem de hoje de homens e para homens que só querem uma suposta "boa vida" e só dela entendem, mas único que pode saber realmente de vida e "vida em abundância, é Jesus que venceu a morte.

Servos do senhor, não olhem para os homens buscando neles base, mas estejam firmados em Cristo e nele somente que o único que não lhe decepcionará.

Não busquem em Cristo a solução de todos os seus problemas, mas sim  a solução do seu maior problema que é a sua salvação lembre-se que para seguir a Cristo você deve tomar a sua Cruz.

E finalmente, não busque no evangelho algo que seja adequado as suas vontades, algo que lhe agrade, pois o verdadeiro evangelho agrada a Deus e buca fazer a vontade dele e não a sua.

Busque a verdade porque " ... conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

A CARTA DE JUDAS

Epístola de Judas
 1- AUTOR: JUDAS

O autor do livro se identifica como irmão de Tiago (v.1). Tendo em vista que Tiago não é tema deste artigo, não faremos aqui a defesa de sua identidade, contudo partimos do princípio de que seja este o líder da igreja de Jerusalém e irmão de Jesus por parte de mãe, portanto, de igual modo Judas também seria meio irmão de Jesus. Cremos que este seja o Judas listado em Mateus 13.55 e Marcos 6.3.

Concordando com as afirmações acima temos a seguinte declaração:

Michel Green (1993, p.41): Clemente de Alexandria diz nas Adumbações que esta carta foi escrita por Judas, Irmão de Tiago, Irmão do Senhor. Epifânio diz a mesma coisa, mas o chama de apóstolo também, como fazem muitos dos Pais (Orígenes, Atanásio, Jerônimo, Agostinho). Judas, no entanto, não era apóstolo. Apresenta-se como “servo do Senhor Jesus Cristo, e meio Irmão de Tiago. Não pode haver dúvida a quem se refere”.

O mesmo autor citando Kümmel, afirma que se identificando como irmão de Tiago o autor do livro é suficientemente claro, uma vez que havia um só Tiago eminente e bem conhecido, Irmão do Senhor.

Não descartando o fato de que alguns estudiosos o identificam como o apóstolo Judas, chamado Lebeu ou Tadeu, o escritor Merril Frederick Unger concorda com a autoria proposta aqui e afirma ainda que “Inicialmente descrente (Jô 7.3-5), convenceu-se da divindade de Jesus (At 1.14)” (2006, p.671).

A terceira obra a concordar com a autoria proposta é a de J. Sidlow Baxter que afirma ainda que:
(...) seu estilo direto e simples, o testemunho que dá a vida da Igreja, o tipo de doutrina que evidência e, acima de tudo, a improbabilidade de que qualquer falsificador escolhesse um nome tão obscuro quanto o de Judas sob o qual ocultar-se, ou tivesse pensado em escrever uma epístola desse tipo, fez com que conquistasse aceitação geral como sendo genuína (1995,p.338).

Todas as demais obras e autores que serão citados concordam com a autoria aqui defendida.

2 – DATA

F. F Bruce (2009, p.2209) estipula a mesma data que o professor Charles C. Ryrie, nos comentários introdutórios ao livro de Judas (1993, p. 1242), afirma, ou seja, que esta carta foi escrita entre os anos 70 e 80 d.C.

Já Unger(2006, p.671), prefere estimativa mais antiga, entre 66 ou 67d.C, com base na defesa feita na carta contra a apostasia e heresias da época.

Michel Green inicialmente afirma que tendo em vista o conteúdo do livro, as estimativas variariam entre 60 e 140 d.C, contudo comenta:

Há, pois, pouca coisa como fundamento nesta questão da data. Se Judas fez uso de 2 Pedro, este fato fixa, uma data recuada para este escrito, e torna provável uma data pouco depois para Judas (...) Se conforme Bigg improvavelmente pensava, Judas foi um meio-irmão de Jesus, mais velho do que Ele, é improvável que tenha vivido além de cerca de 65 d.C, e, como conseqüência, uma data pouco antes daquela seria necessária se ele a escreveu. Mas se, conforme é muito mais provável, Judas era o meio-irmão mais jovem de Jesus (na realidade o filho mais jovem de José e Maria), então ele poderia ter muito bem vivido até a década 80, e ter escrito sua carta em qualquer tempo nos dez ou quinze anos anteriores (1993, p. 46).


03 – DESTINATÁRIO

Das obras consultadas não há maiores comentários a respeito do destinatário da carta. De uma forma geral  parecem atribuí-la “aos crentes em geral”, afirma Unger (2006, p.672). F. F. Bruce concorda e completa: “(...) embora sem dúvida, enviada primeiramente a um local específico”.

Assim comenta Halley (1994, p.597): “Parece que Judas tivera o plano de escrever uma declaração geral mais circunstanciada a este grupo de igrejas, nas quais parecia ter interesse pessoal e pastoral, v3”.

Apenas completando o que foi dito, Gerhard Hoster(1996, p.177) afirma que esta carta “parece mais uma carta aberta enviada a Cristãos-Judeus no ambiente helenístico.

04- LOCAL DA ESCRITA

Não há na carta qualquer indício do local onde foi escrita, sendo que das obras consultadas apenas duas arriscam citar o local sem maiores comentários, sendo que Unger(2006) afirma que esta foi escrita na costa do mar Morto. Com base nas citações do v.7, diz que provavelmente a carta foi escrita próximo ao local onde ficava a cidade de Sodoma.

Entretanto, preferimos a análise mais simples de F. F. Bruce (2009, p.2208) que concordando com o fato de não haver na carta dados que demonstrem o local onde foi escrita, comenta: “Se o autor era filho de José e Maria, a carta provavelmente foi escrita na palestina”.

05 - CONTEXTO HISTÓRICO

Pouca coisa pode ser usada para situar esta carta dentro de um contexto histórico e todas elas dizem respeito  a data em que foi escrita. Se considerarmos como dito no tópico 2, as faixas de tempo, teremos os períodos imediatamente anteriores e posteriores a destruição de Jerusalém, de qualquer maneira período de grande perseguição aos cristãos e dentro do século I.

06 – PRINCIPAIS PERSONÁGENS

a) Tiago: Usado como referência, identificando o autor como irmão de Tiago, conhecido como líder da igreja de Jerusalém. Esta referência é a principal causa da indicação da autoria da carta, tendo em vista a importância do nome de seu irmão.

b) Falsos Mestres: Homens que espalhavam uma doutrina falsa, de comportamento questionável.

Sobre estes falsos mestres havia o peso de negarem a Cristo e a deturpação da graça (v.4), daí serem reconhecidos como gnósticos como cita Bruce (2009, p.2208):

“Os falsos ensinos eram evidentemente de caráter antinomista. O antinomismo foi uma das manifestações do pensamento gnóstico; homens dessa convicção consideravam toda matéria má; e tudo que fosse de natureza espiritual era bom. Por isso eles cultivavam a sua vida espiritual, enquanto davam liberdade a sua ‘carne’ para fazer o que quisesse, como se não tivessem responsabilidade alguma por seus delitos, com o resultado de que eram culpados de imoralidade ostensiva de todos os tipos”.


c) Os anjos caídos: referência que encontra semelhança em outras passagens como 2 Pedro 2:4 e Apocalipse 12:9.

d) Arcanjo Miguel em Contenda com o Diabo: Miguel é citado em outras passagens como Dn 10:13,21 como príncipe e em Apocalipse 12:7 como comandante de anjos. Somente nesta passagem é citado como Arcanjo (Halley, 1994). Referente ao epsódio narrado no livro apócrifo “Assunção de Moises” (Halley, 1994, p 598).

e) Enoque: Citado nesta passagem como profeta, tendo como base o livro apócrifo, “escrito por volta de 100 a.C” (Halley, 1994, p. 598).


07 – LUGARES CITADOS

Não há citações de lugares visitados, referências de locais destino ou de onde estava o autor. Cita apenas o Egito e as Cidades de Sodoma e Gomorra.

08 – PROPÓSITO DA CARTA

Se existe algo de evidente e bem definido na carta de Judas é o seu propósito, Como já dito sobre os falsos mestres (Item 6. a. deste artigo). Como bem diz Baxter (1995, p.339):

“Esta pequena epístola de Judas foi escrita sob constrangimento especial como o próprio autor diz no v.3. O constrangimento surgiu de uma consideração perturbadora da apostasia que estava prejudicando as assembléias cristãs devido aos ensinos subversivos de falsos irmãos”.

09 – PRINCIPAIS DOUTRINAS

Unger(2006, p.672), destaca dois pontos principais que são a “salvação comum” e “defesa militante da fé” em Jesus. O ponto chave de sua defesa parece ser o v. 3 como bem afirma Baxter(1995, p.339), contudo, entendemos que o autor da carta uma vez que faz a defesa contra os ensinos dos falsos mestres, também ensina sobre a verdadeira graça, que os falsos mestres haviam transformado em libertinagem, e a soberania de Jesus como Salvador.

10 – PASSAGENS OBSCURAS.

Entendemos que as passagens do livro de Judas tidas como controversas por citar livros apócrifos (ver item 6.d. e e. deste artigo), não invalida sua mensagem uma vez que ele trata com pessoas para os quais aquelas passagens eram tidas como comuns e usuais. Devemos considerar ainda que somente mais tarde houve a formação do cânon que conhecemos.

Quanto a passagem que diz respeito a corpo de Moisés afirma Halley (1994, p. 598): “Diz Josefo que Deus escondeu o corpo de Moisés para que não se fizessem dele um ídolo. Possivelmente Satanás quis o corpo para incitar Israel a idolatrá-lo. Referindo o incidente, Judas parece ratificar sua Historicidade”.

Quanto a citação do livro de Enoque, na mesma página da obra do autor citado no parágrafo acima temos o seguinte comentário: “O fato de Judas sancionar uma passagem do livro, não importa na sanção do livro todo”.

11 – TEMA DA CARTA

Como já afirmamos no Item 09, o versículo 3 parece ser o ponto chave da Carta. Dele destacamos a defesa militante da fé e a graça de Jesus Cristo como tema da carta.

12 – ESTILO A ESCRITA

Não encontramos melhor descrição deste tópico do que a feita por Horster (1996, p.177) que diz que “Mesmo apresentando um cabeçalho típico, é difícil carecterizar Judas como uma carta escrita a um grupo definido de leitores de uma igreja. Parece mais uma carta aberta enviada a Cristãos-Judeus no ambiente helenístico.

13 – TEXTO CHAVE

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”.
Judas 1:3

11 – CONCLUSÃO

O tema da carta parece bem atual, muitas cartas são escritas diariamente por pessoas, cristãos que incomodados pelo Espírito Santo de Deus, sentem-se enojadas ao ouvir falar de “pai-postolo’s”, mestres de uma falsa doutrina que ensina a seguir uma liderança cega que não vê que o evangelho de Jesus ensina que “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.” Mateus 23:8 .

Também podemos citar a famosa teologia da prosperidade que mede a benção de Deus de acordo com a marca e o ano do carro do irmão. “quanto mais caro mais unção”. Os que pregam isto devem ter rasgado de suas bíblias o texto que diz: “E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.

Bem posso eu levantar-me num dia destes a escrever aos meus irmãos que “tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela [Verdadeira] fé que uma vez foi dada aos santos”.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BAXTER, j. Sídlow. Examinai as Escrituras. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2009.

GREEN, Michael FILHO, II Pedro e Judas: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1983.

HALLEY, Henry H. Manual Bíblico : Um comentário abreviado da Bíblia. 3ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1994.

HOSTER, Gerhard. Introdução e Síntese do Novo Testamento. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1996.

RYRIE, Charles C. A Bíblia de Estudo Anotada Expandida. São Paulo : Mundo Cristão, 2008.

UNGER, Merrill Frederick. Manual Bíblico Unger. São Paulo: Vida Nova, 2006.

Resumo e comentários do livro de Ageu


I.                    O desinteresse do povo pela obra do templo (1: 1- 4)
O senhor fala por meio de Ageu ao povo que retornou da Babilônia, afirmando que a crença que ainda não era tempo de construir o templo do senhor, na verdade era a falsa justificativa para seu desinteresse, uma vez que as casas em que eles habitavam estavam sendo reconstruídas esta era a prioridade do povo.
   
II.                  A conseqüência do desinteresse do povo pela obra do templo(1: 5- 11)
O senhor afirma que embora o povo dedicasse tempo a reconstrução de suas próprias casas e a reconstituição de sua vida e plantações, por causa do desinteresse pelas coisas de Deus, o seu trabalho seria infrutífero por permissão de Deus, pois priorizavam a reconstrução de suas casas preterindo a casa do senhor que continuava abandonada.

III.                Uma liderança com as bênçãos do Senhor (1: 12-15);
O senhor fala novamente pelo profeta ao povo que ouve e atende o anseio do Senhor que levanta a liderança de Josué e Zorobabel que tomados pelo Espírito do Senhor lideram o povo que reconstrói o templo sobre as bênçãos de Deus.
     IV.               Encorajamento (2: 1- 9 );
O Senhor fala novamente pelo profeta a nova liderança e a todo povo que embora seus esforços para reconstrução do templo e seu resultado parecerem pequenos ante a glória que tinha o templo construído por Salomão, estes deveriam se esforçar, pois Deus reafirmava a sua presença no meio do povo, assim como a permanência da aliança que ele havia feito com o povo que tirou do Egito. Assim, afirma o senhor que a glória daquela segunda casa seria maior do que o glorioso templo de Salomão.
 
V.                 Deus abre os olhos do povo (2: 1- 9 );
  1. O imundo contamina o santo, mas o santo não purifica o imundo  (2:12-14);
 Deus usa a figura da carne dos sacrifícios ao senhor que segundo a lei entregue a Moises era considerada como algo santo, dos condimentos e daquele que toca um cadáver que segundo mesma lei era imundo, para mostrar que o primeiro não poderia santificar o segundo, mas que o imundo poderia contaminar o santo. Assim como um povo imundo aos olhos de Deus não poderia torna-se santo a despeito de seus esforços vãos.

  1. O peso da mão do senhor visando o arrependimento do povo (2:15-19);
E o senhor diz: Agora preste atenção e observe o que fiz com vocês. Vocês antes de me obedecerem e fazerem a obra do templo procuravam a comida onde haviam guardado e encontravam menos da metade, pois eu mandei todo tipo de intempérie para destruir a obra do seu trabalho para que com isso se lembrassem de mim e voltassem ao Senhor e não houve quem o fizesse. Agora observem que a partir deste dia da fundação do templo eu vos abençoarei.

VI.               O renovo do Senhor e a Recompensa de Zorobabel (2: 20- 23 );
Deus fala novamente por Ageu e desta vez direcionado ao Líder do povo, Zorobabel, afirmando que confundiria o poderio do povo estrangeiro, e que os inimigos de Israel se matariam a golpes de espada. Naqueles dias Zorobabel seria honrado pelo Senhor por seus esforços como exemplo de servo do Senhor.

APRECIAÇÃO CRÍTICA
  
A mensagem de Ageu é para um povo que apesar de ter sido restaurado de uma longo período de castigo rapidamente parece se esquecer de Deus em função do que hoje seria a visão de vida secular.


 A visão de Ageu

Ante a imensa dificuldade que provavelmente haveria para um povo se reerguer em meio à opressão de povos que certamente os viam como ameaça, o que parece é que o povo logo desistiu de reconstruir a casa do Senhor embora tivesse iniciado a obra.

Apesar de todas as prováveis dificuldades o Senhor revela que se tratava de uma questão de prioridade uma vez que as casas e moradias já estavam completas, ao passo que o templo não.

Por causa disto pesava a mão do senhor sobre o povo e nem assim este parecia acordar e visualizar o seu erro. Assim, o Senhor levanta  o profeta para levar a mensagem de que não adiantaria o povo se esforçar para reconstruir suas vidas se estes se esquecessem do senhor.

No entanto, no segundo momento, quando o povo ouve o profeta, aceita a mensagem e obedece, além de abençoar o povo, o Senhor o encoraja para seguir, terminar a obra.

A nosso ver, ao afirmar que a sua aliança permanecia e que abençoava o povo a partir de sua obediência, a despeito de seus erros passados, o senhor demonstra a sua misericórdia e ao fim mostra o seu desejo de ser honrado e reconhecido pela sua obra em meio ao seu povo, ou seja, o desejo de ser conhecido como o glorioso Deus de Israel.

Você teria Coragem?

Um dos mais conhecidos versículos da Bíblia, diz que: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.(João 3:16). A única coisa que faz com que Deus "precise" de nós é o seu amor. Ele nos quer porque nos ama e não porque possamos atender alguma necessidade dEle. O Senhor do Universo, dono do ouro e da prata não precisa de nada meu. Mas ele me ama, não como o mundo ama, Ele não sente paixão humana. Se você quer saber como é o amor para Deus, então leia 1Corintios 13. Por causa disto ele foi capaz de um sacrifício que muitos ainda não entenderam, mas valeu a pena. E quando isso se torna real em nossas vidas, quando reconhecemos o valor deste sacrifício, então passamos agir em conformidade com aquilo que acreditamos. Mudamos, precisamos mudar. Cada gesto, cada atitude, deve levar em conta o sacrifício de Jesus Cristo. VALE A PENA. Assista ao vídeo, pois eu duvido que  você não seja tocado por ele.


Sacrifício _ Direito Indisponível

 
O livro "A LUTA PELO DIREITO" do autor RUDOLF VON IHERING em um dos seus  capítulos trata da relação do Direito em função da personalidade de cada individuo. Assim  Ihering exemplifica que honra para o militar seria mais importante que posse de terras, ao passo que para o fazendeiro o oposto seria mais verdadeiro já que para este ultimo, as terras eram seu sustento, sua sobrevivência. Seguindo por esta linha de pensamento nada deveria ser mais digno da atenção e do tempo de um cristão do que ouvir e anunciar o evangelho. Entristeço-me muito ao perceber o descaso de alguns irmãos com o pregador que está a frente entregando a mensagem para qual teve que dedicar tempo, oração, estudo e  jejum. Se fosse só isso já seria o suficiente para que todos mostrassem respeito e reverencia pela palavra, mas não é só. Ihering ensina ainda em sua obra que todo direito foi garantido e conquistado a custo de muita luta e sacrifício e, portanto, não é direito de ninguém simplesmente abrir mão deste sacrifício, mesmo que não tenha participado desta luta e não tenha visto o quanto determinado direito custou a humanidade. Trazendo isto para o mundo evangélico, corta o coração ver alguém "viajando na maionese" enquanto o evangelho é anunciado no púlpito da igreja ou onde quer que seja. Se você é um destes que mastiga chicletes enquanto seu pastor se esgoela lá na frente, então tenha em mente o seguinte: para que você estivesse confortável no seu banco de igreja o pastor teve que estudar a palavra e pagar o preço em oração e jejum. Antes disso provavelmente um grupo teve que dedicar horas do seu tempo para orar pela sua vida e pelo crescimento da igreja. Antes disso alguém teve que  pregar o evangelho a maioria das pessoas que estão ao seu lado para que existisse essa igreja. Antes disso homens e mulheres foram queimados, torturados, devorados simplesmente por anunciarem este evangelho e testificarem sua fé. Antes disso alguém pagou o preço pela sua vida em uma cruz, mesmo sem nada dever. Se este avangelho chega até você hoje, foi porque alguém pagou o preço e não é seu direito abrir mão deste sacrifício. Pensei em postar aqui um vídeo que encontrei no Blog de um colega, mas as imagens apesar de serem de um filme, são muito fortes e retratam a realidade dos primeiros Cristãos perseguidos pelo Império Romano. É de embrulhar o estomago, mas se você ainda se mostra frio ante a tudo que eu disse, então vale a pena procurar no Youtube o video "Cristãos na cova dos leões" que mostra  preço que foi pago por eles para que a notícia de um Cristo Ressurreto e  Salvador chegasse até você. A PAZ DE CRISTO!

Prosperidade ou Submissão?


Em certa ocasião orei ao Senhor consultando-o sobre uma decisão que eu teria que tomar. Eu deveria decidir se me entregaria realmente aos caminhos do Senhor e na minha inocência orei pedindo que ele me orientasse. Imagine você se Deus me responderia que eu não devia segui-lo. E certo que não havia escolha melhor do que servir a Deus e é certo também que ele gostaria que eu o fizesse, portanto, não havia motivos para aquela dúvida. De todo modo Deus me respondeu em sonho e naquela mesma noite ele me revelou um versículo muito conhecido, mas como eu ainda engatinhava no evangelho eu ainda não conhecia. Isaias 1:19 “Se quiserdes e me ouvirdes comereis o melhor desta terra”. Assim que acordei peguei minha bíblia e lendo o versículo não tive o real discernimento do que ele significava. De todo modo, entendi que não havia outro caminho para minha vida.O que não fazia muito sentido para mim, era que a visão daquele versículo dada pela “Teoria da Prosperidade”, da qual eu nunca fui muito simpatizante, não casava com a resposta que eu pedi ao senhor. Será que ele estava me dizendo que desejava que eu o seguisse para ser prospero? Só mais tarde, ao ouvir a citação deste texto em uma pregação sobre prosperidade, senti que o Espírito Santo me dizia: não é nada disto! Não são duas coisas e nem uma delas é condição para outra. Ouvir a Deus não é condição para comer o melhor desta terra. Ouvir ao senhor é comer o melhor desta terra. Então percebi que o que Deus tentava me dizer naquela época era muito simples. Exatamente como pai ensina seu filho ainda criança, ele me dizia: meu filho a minha vontade é boa, perfeita e agradável, me seguir é a melhor coisa que você pode fazer nesta terra, ou seja, seguir a Deus era a melhor escolha que eu poderia fazer. Entendi o recado e você?

Manifestações ABSURDAS - David Wilkerson

VALE A PENA ASSISTIR.
Rev. David Wilkerson (Hammond, Indiana, 19 de maio de 1931 - Texas, 27 de Abril de 2011) foi o fundador e presidente do ministério "Desafio Jovem", entidade destinada a recuperar dependentes químicos. Recentemente pastoreava a igreja Times Square Church. Escritor de vários livros dentre eles A Cruz e o Punhal, faleceu aos 79 anos em um acidente automobilístico no Texas ocorrido no dia 27 de Abril de 2011.

A Verdadeira Felicidade



O homem já teve a verdadeira felicidade, da qual agora resta nele apenas o sinal e o espaço vazio, que ele tenta em vão preencher com as coisas ao seu redor, procurando em coisas ausentes a ajuda que não obtém nas coisas presentes. Essas, porém, são todas incapazes, porque o abismo infinito pode ser preenchido somente por um objeto infinito e imutável, ou seja, apenas pelo próprio Deus.(Pascais Pensées)

Fonte:Piper, John, 1946
Em Busca de Deus
Teologia da alegria: a plenitude da satisfação em Deus / John Piper ;
Tradução de Hans Udo Fuchs. –
São Paulo : Shedd, 2001

A Figueira

Mateus 21:18-22
DISSE JESUS:"NUNCA MAIS NASÇA FRUTO DE TI" !

Aquela que simbolizava a nação de Israel na parábola narrada por Jesus em Mateus 24:32-44, agora era exemplo visual daquilo que aconteceria a Israel. Era uma segunda-feira e no dia anterior Jesus lamentara com choro a infidelidade daquele povo que logo o levaria a Cruz. Jesus havia chorado por saber que aquele povo que o louvara, com ramos espalhados pelo chão e muitos “Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!”, logo o  teria como um incomodo indesejável. Posso imaginar que o mesmo sentimento que a fez chorar no domingo, o levou a amaldiçoar a figueira naquela manhã de segunda.

A conclusão a que se pode chegar, quando se reflete sobre o único milagre de destruição realizado por Jesus, é a seguinte: a nação de Israel foi obstinaz em sua rebeldia de recusar Jesus como o Messias, não obstantes provas inumeráveis de Sua divindade, além do cumprimento de todas as profecias ao Seu respeito. Embora religioso, Israel não produzira o fruto do arrependimento. Assim pela maldição da figueira, Jesus ilustrou de maneira definitiva o triste futuro espiritual do povo judaico. (McAlister)¹

O autor acima citado nos deixa um conselho que aqui eu repito: não incorra você também no mesmo erro de Israel. Não entristeça o coração de Deus rejeitando Jesus como seu Rei, Salvador e Senhor. Reconheça Jesus e dê a ele a devida honra, continuando a dar frutos para que não sejamos dignos das duras palavras ditas a aquela figueira e nem da derradeira maldição proferida por Ele no dia do juízo final.

Editora Anno Domini.


¹ MCALISTER, Roberto , Sete as Sete Palavras,

Resumo e comentário do livro de Obadias

*Petra
 I.                    A sentença contra Edon (1-9)
O senhor fala por meio de Obadias que enviaria um mensageiro entre as nações para que estas fizessem guerra contra Edon, pois apesar de seu orgulho e de crerem que suas cidades edificadas lhes trariam segurança, a mão do senhor pesaria sobre ela não importando o quão fortes e seguros criam ser.

Afirma ainda o senhor, que a destruição seria completa e total, usando como ilustração o saque de ladrões e a colheita de uvas que sempre deixam algo para traz, mas que não seria assim com Edon que seria totalmente riscado da terra, não sobrando nada de sua existência.

Afirma que enganada por seus aliados, receberão como paga o mesmo opróbrio imposto por eles aos seus irmãos.

II.                  O erro de Edon e causa da ira de Deus (10-16);
O senhor se ira contra a descendência de Esaú que foi cruel com seus irmãos ao se aproveitar de um momento de derrota do povo de Israel para roubá-lo, aliando-se com invasores e armando emboscadas contra os fugitivos, os matando e entregando os sobreviventes aos inimigos, e por causa disto assim como fizeram contra seus irmãos, nações estrangeiras farão contra eles

I.                    A restauração do povo e o governo do Senhor (17-21).
Agora a descendência de Esaú, que antes oprimiu, será consumida pela descendência de Jacó e José que antes foi cativa e agora retornará a sua terra retomando-a das mão dos povos que a tomaram, julgando a Edon, dominando a sua terra e restabelecendo o governo do Senhor.

 APRECIAÇÃO CRÍTICA

A profecia contra Edon que também é entregue a Ezequiel é tratada no capítulo 25: 12-14 e no inteiro teor do capítulo 35 do livro deste profeta. Já o livro de Obadias em apenas 21 versículos, sendo este o menor livro do Antigo Testamento, trata unicamente desta profecia.

A visão de Obadias

O profeta Obadias profetiza contra a descendência de Esaú proferindo contra ela sentença do Senhor por seus pecados. Sendo ela nação irmã de Israel, usou contra esta de traição tocando naquela que era a menina dos olhos de Deus.

Deus castigou seu povo permitindo que este fosse dominado, contudo, ainda que fosse permissão do Senhor para que os povos da terra tocassem em Israel, fica bem claro que Deus somente usava a maldade já existente nos coração dos povos permitindo que eles exercitassem esta maldade, sem contudo, deixar de julgá-las por isso

Exemplo muito claro desta forma de agir de Deus foi a Babilônia que dominou o povo de Deus por causa de sua desobediência, porém também foi destrida pela mão de Deus, ou seja, Deus permitia que outros povos castigassem a Israel e depois castigava aqueles que haviam castigado seu povo.

Especialmente no caso de Edon, sendo esta de mesma descendência de Israel, parece visível no texto da profecia um aborrecimento ao Senhor por aquele que antes deveria ter estendido a mão ao seu irmão, ter colaborado para sua aflição (v. 10).

Por causa disto, mais pesada que a lei de talião é a sentença do senhor, pois Israel é restaurada e Edon é riscada da face da terra deixando de existir (v.18)
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*A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom