“Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção e para a instrução na justiça”
Não
se deve interpretar de modo errônea a declaração da própria Bíblia a favor
desta inspiração. Quando falamos de inspiração, não se trata de inspiração poética,
mas de autoridade Divina. A bíblia é singular pois foi “soprada por Deus”.
Ao escrever a citação
inicial deste texto em sua carta a Timóteo (2 Tm 3:10) Paulo demonstra que entre outras coisas o texto sagrado
é dotado de AUTORIDADE.
O texto de 1 Co 2:13 explica
o porquê desta autoridade: “pois
jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de
Deus, impelidos pelo Espírito Santo”.
Pela
revelação Deus falou aos profetas de muitas e muitas maneiras(Hb 1:1) :
mediante anjos, visões, sonhos, vozes e milagres.
Evidenciando, que as palavras dos profetas não
partiam deles próprios, mas de Deus. é fato que eles sondaram seus próprios
escritos a fim de verificar qual o tempo ou qual a ocasião que o espírito de Cristo,
que estava neles, indicava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos
que a cristo haviam de vir, e sobre as glórias
que os seguiriam ( 1 Pe 1:11).
Deste modo se apreciarmos tudo que foi dito até
agora, concluiremos que: homens movidos pelo Espírito escreveram palavras sopradas Por Deus, as quais são
fonte de autoridade para a fé e a prática cristã.
Definição Teológica
A
palavra Inspiração é usada apenas uma vez no novo testamento e é
aplicada aos escritos e não aos autores humanos. O adequado então é dizer que:
o produto é inspirado, os produtores não.
É um
processo total de inspiração que contém os três
elementos essenciais: A causalidade divina, a mediação profética a autoridade escrita.
Causalidade Divina: Deus
é a fonte primordial da Inspiração da Bíblia. O elemento Divino Inspirou o
elemento humano. Primeiro Deus falou aos
profetas e, em seguida aos homens, mediante, esses profetas. Deus revelou-lhes
certas verdades da fé, e esses homens de Deus às registraram. O primeiro fator fundamental
da doutrina da Inspiração bíblica, e o mais importante, é que Deus é a fonte
principal e a causa primeira da verdade bíblica.
Mediação profética: os
profetas que escreveram as Escrituras não eram autômatos. Eram algo mais que
meros secretários preparados para anotar o que se lhes ditava. Escreveram segundo a intenção total do coração, segundo a consciência
que os movia nos exercício normal de sua tarefa, com seus estilos literários e seus
vocabulários individuais.
As personalidades dos profetas não foram
violentadas por uma intrusão sobrenatural. A
bíblia que eles produziram é a palavra de Deus, porém, Deus utilizou personalidades
humanas para comunicar proposições divinas. Os profetas foram a causa imediata
dos textos escritos, mas Deus foi a causa principal.
Autoridade Escrita: O
produto final da autoridade divina em operação por meio dos profetas, como intermediários
de Deus, é a autoridade escrita de que se reveste a Bíblia. A escritura “é
divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para
corrigir, pra instruir em justiça”. A Bíblia é a ultima palavra no que concerne
a assuntos doutrinários e éticos.
As escrituras receberam sua autoridade do próprio Deus, que falou mediante os profetas. No entanto, são os escritos sagrados que possuam a autoridade divina e não seus escritores. Todos os profetas morreram; os escritos proféticos prosseguem.
As escrituras receberam sua autoridade do próprio Deus, que falou mediante os profetas. No entanto, são os escritos sagrados que possuam a autoridade divina e não seus escritores. Todos os profetas morreram; os escritos proféticos prosseguem.
Fonte:
GEISLER, N. L.; NIX, W. E. Introdução
Bíblica - Como a Bíblia chegou até nós. Editora Vida: São Paulo,
1997.